
Crackers brasileiros ajudam a destruir a floresta – é o que diz um relatório do Greenpeace.
Não, você não se enganou: é isso mesmo que está escrito aí em cima. A entidade de defesa ambiental Greenpeace acusa criminosos digitais brasileiros de contribuir ativamente para o desmatamento na Amazônia. A acusação está no relatório “Financiando a Destruição”, publicado há poucos dias.
Como assim? Segundo o Greenpeace, o ministério do Meio-Ambiente utiliza há dois anos um sistema online para monitorar as quantidades de madeira extraída do Pará. Pela lógica desse sistema, só é permitido às madeireiras derrubar certo volume de árvores por ano. O controle é feito mediante as permissões para o transporte de toras. Em determinado momento, portanto, as permissões são zeradas.
Mas um grupo de crackers, contratado por 107 madeireiras e carvoarias, invadiu o sistema e falsificou os registros de transporte, a fim de aumentar as permissões em certas regiões da floresta. O resultado, sempre segundo a entidade, é que 1,7 milhão de metros cúbicos de madeira ilegal saíram da Amazônia.
A polícia brasileira está perseguindo 202 pessoas associadas a esse crime. Uma delas já se encontra na cadeia. Seria a pessoa que fez a intermediação entre os crackers e as madeireiras.
Fonte: UOL tecnologia
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